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O CONGREGACIONALISMO E A ALIANÇA CONGREGACIONAL


Congregacionalismo é uma forma de governo de igreja no qual a autoridade repousa sobre a independência e a autonomia de cada igreja local. Era assim que as igrejas na Bíblia se governavam, de forma autônoma . Os problemas das igrejas eram resolvidos nas igrejas com a participação de todos tendo a igreja como última instância (Mt 18. 15-20). 

No Novo Testamento encontramos essa forma de governo nas passagens que se referem as igrejas resolvendo seus problemas: At 1. 15-26; 6.3; 13. 1-3; 14. 21-23; 15.1-25; 1Co 5. 1-8; 6.1-5; e 16.3; 2Co 8. 19). 


Distintivos Congregacionais importantes - Sabendo que autonomia e participação caracterizam o governo Congregacional, vamos, agora, mostrar três aspectos marcantes do Congregacionalismo:


a) Comunhão entre as igrejas. Veja que mesmo não havendo poder central ou denominação que legislasse sobre as igrejas irmãs no Novo Testamento, a decisão tomada na assembleia da igreja em Jerusalém foi recomendada para outras igrejas que já estavam formadas na Síria, Antioquia e Cilícia (At 15. 23). Mesmo sendo livres nada impedia que essas igrejas irmãs acatassem o parecer dos irmãos mais experientes de Jerusalém, se um problema igual surgisse no meio deles (convivência de gentios com judeus). Pois, o parecer era dirigido por Deus e a melhor solução para a questão. Foi a comunhão que levou a isso. Na confissão de fé da Igreja Congregacional fundada por Henry Jacob em 1616 na Inglaterra, estava escrito:


Não obstante, reconhecemos com todos que poderá haver, e que oportunamente deveria haver na terra uma associação de congregações ou igrejas, a saber, por meio de sínodos. Não, porém, uma subordinação, nem, certamente, uma sujeição das congregações a alguma autoridade espiritual superior e absoluta, exceto a de Cristo e das Escrituras Sagradas.


E o documento Congregacional Declaração de Savoy (1658) observa:


Todos os santos são obrigados a manterem uma santa sociedade e comunhão no culto divino e na realização de outros serviços espirituais para sua edificação mútua; bem como a assistirem uns aos outros com coisas materiais, de acordo com suas várias habilidades e necessidades. Esta comunhão... deve estender-se a todos aqueles que, em todo lugar, invocam o nome do Senhor Jesus {Hb. 10. 24-25; At. 2. 42, 46; 1 Jo. 3.17; At. 11. 29-30} ( XXVII, 2 ).

Ser Congregacional não implica em isolacionismo. A comunhão convém aos santos, a participação ativa em uma denominação (associação de igrejas) é marca primordial dos Congregacionais.


b) Respeito aos líderes. Participar de uma igreja Congregacional não significa dizer que todo mundo faz o que quer indiscriminadamente. Os pastores e obreiros têm autoridade nas igrejas como oficiais escolhidos por Deus. Observe:


E agora, irmãos, eu vos peço o seguinte (sabeis que a casa de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se consagram ao serviço dos santos); Que também vos sujeiteis a esses tais, como também a todo aquele que é cooperador e obreiro (1Co 16.15-16; leia também Hb 13.17; 1Pe 5.5).


Quando o Novo Testamento afirma tais coisas, não diz que havia um grupo isolado que governava a igreja local, mas, sim, que ser Congregacional é saber respeitar as pessoas que são usadas por Deus para servirem como líderes nas igrejas locais.


c) Assembleias de membros. Toda igreja na qual as decisões são tomadas por um grupo de líderes, tenha esse grupo o nome que tiver, sem o voto dos membros em uma assembleia, não é uma igreja Congregacional mesmo que leve esse nome. No Novo Testamento todos os membros convertidos formavam o sacerdócio (1Pe 2.9; Ap 1.6; 5. 9-10), e participava das decisões como já vimos. O ser Congregacional está justamente no fato de participar ativamente das resoluções da comunidade. E isso se faz na assembleia de membros.


  1. O Congregacionalismo moderno a partir do século XVI


Depois que as igrejas cristãs antigas assumiram, a partir da segunda metade do século II e início do século III, um sistema de governo centralizado e hierarquizado, as comunidades começaram a perder seu poder de decisão, o que culminou com a instituição do Papado e a romanização da Cristandade durante toda a Idade Média. Devido à situação difícil na qual a Cristandade se colocou, ocorreram as Reformas Religiosas do século XVI em países como Alemanha e Suíça. Nesse contexto de revoluções, na Inglaterra, disputas políticas entre o Rei Henrique VIII e o Papa de Roma levaram a criação da Igreja Anglicana. Esta denominação, no seu início, não rompeu com todas as doutrinas do Romanismo, o que levou muitos cristãos a saírem dela. 

Já em 1550 havia homens e mulheres se reunindo para adorar a Deus e administrar as ordenanças separadamente da Igreja Anglicana. Quando ficou claro que a então rainha Elizabeth I não tinha intenção de uma reforma radical da Igreja inglesa, o número dessas comunidades separadas aumentou.

O primeiro registro histórico de uma igreja Congregacional na Inglaterra é do século XVI. Um pequeno grupo de cerca de cem irmãos insatisfeitos com tudo o que estava acontecendo dentro da Igreja Anglicana, começou a se reunir para adorar secretamente no “Salão Plumbers”, em Londres. Eles eram chamados de “a Igreja de Privye” (ou Igreja Privada) transformando-se esta na primeira das muitas congregações separadas na Inglaterra. O ajuntamento foi considerado ilegal pelas autoridades e em 19 de Junho de 1567 , os seus membros foram presos, açoitados em público ou mortos. Este dia é considerado por muitos historiadores como o dia do resgate da maneira Congregacional de ser igreja na Era moderna.  

O pastor Robert Browne (1550?- 1633) foi o primeiro teórico do sistema, insistia em que estas « igrejas separadas ", deviam ser independentes do Estado e ter o direito de governarem-se a si próprias, estabelecendo assim as linhas essenciais do Congregacionalismo como o conhecemos hoje. Desde 1580 os Brownistas (como passaram a ser chamados estes dissidentes) aumentaram em número e os contornos do Congregacionalismo tornaram-se mais claramente definidos. Igrejas foram formadas em Norwich, Londres, Scrooby e Gainsborough (Inglaterra).


2. O Congregacionalismo norte-americano, Uniões e fusões. 


O movimento foi impulsionado pela perseguição que se tornou ferrenha a partir do coroa inglesa. Sem poder permanecer em solo inglês alguns destes irmãos migraram para a Holanda e depois (1620) para os Estados Unidos da América, na famosa viagem do navio Mayflower . Ficaram para a história como os “Pais Peregrinos”. No que seria futuramente os EUA o Congregacionalismo foi influente na formação tanto da nação, como da religião e da política daquele país.

A educação sempre esteve ligada aos Congregacionais, instituições como: Universidade Harvad (1636), Universidade de Yale (1701), Oberlim College (1833), Seminário Teológico Andover (1807) que estão entre as primeiras da América, são fundações Congregacionais. 

No início do século XVIII, durante o Primeiro Grande Despertamento da América do Norte o teólogo mais destacado foi o pastor da Igreja Congregacional em Northampton Jonathan Edwards. Este se tornou o maior escritor e analista do Avivamento e seus livros sobre o assunto são referência até hoje. Edwards figura entre os maiores filósofos e teólogos americanos de todos os tempos. 

A maior parte das igrejas Congregacionais já associadas nos EUA, em 1957, ingressou com a Igreja Evangélica Reformada e outras igrejas cristãs em uma união para formar a Igreja Unida de Cristo (UCC), que é o maior grupo Congregacional da América hoje. As igrejas que não concordaram com esta união formaram outras associações até hoje existentes, com destaque para a Associação Nacional de Igrejas Cristãs Congregacionais e a Conferência Cristã Conservadora Congregacional.

A União Congregacional da Escócia foi formada em 1812; a da União Congregacional da Inglaterra e País de Gales em 1832. Estas uniões não tinham qualquer autoridade legislativa, mas serviram para aconselhar as igrejas e exprimir as suas ideias em comum. Em 1967 a União Congregacional da Inglaterra e País de Gales foi transformada na Igreja Congregacional da Inglaterra e País de Gales .

Entre os nomes representativos do Congregacionalismo antigo e moderno se encontram: John Owen, Thomas Goodwin, Jonathan Edwards, Isaac Watts, David Brainerd, John Eliot, John Cotton, Cotton Mather, William Ames, David Livingstone, Lewis Sperry Chafer, C. H. Dodd, C. I. Scofield, P.T. Forsyth, Williston Walker, Martyn Lloyd-Jones, R. A. Torrey, David F. Wells, Walter Brueggemann.


3. Robert e Sarah Kalley e o Congregacionalismo no Brasil


Robert Reid Kalley nasceu em 08 de setembro de 1809, em Mount Florida, Glasgow, Escócia. Era família abastada filiada à Igreja Nacional da Escócia . Ficou órfão de pai muito cedo o que fez com herdasse considerável herança, e logo perdeu a mãe aos 6 anos de idade, sendo daí em diante cuidado pelo padrasto. Passou a juventude como um ateu e racionalista vivendo em más companhias. Concluiu o curso de farmácia aos 18 anos e depois se especializou em cirurgia. Kalley passou um tempo como médico de bordo de um navio e depois abriu seu consultório em Kilmarnock. 

A virada em sua vida aconteceu em 1835, e se deu pelo testemunho de uma pobre paciente anciã, que ele ao ir atender em casa impressionou-se com sua fé diante da enfermidade séria e pobreza. Através da leitura da Bíblia e de outros livros sobre a fé em Deus chegou à conversão.

Logo Kalley entendeu que deveria fazer missões e quando em 1838 recebeu seu diploma de doutor em medicina, viajou para a Ilha da Madeira, local por onde havia passado quando médico de bordo e que teria um bom clima para curar as enfermidades da esposa Margareth.  Chegou à Ilha da Madeira em 12 de outubro, procurou logo aprender a língua, e para isso criou uma classe de ensino de inglês, pois o contato com os alunos o ajudaria nisso. Seu livro texto era o Novo Testamento. Começou então um grande trabalho de evangelização.

 Em 1839, Kalley entendendo a necessidade de praticar os atos pastorais buscou sua consagração ao ministério. Isso foi feito na Bannet’s Chapel, em Londres, por 5 pastores congregacionais e 1 presbiteriano. Depois de um profícuo trabalho na Madeira que resultou em centenas de conversões e muitas comunidades Congregacionais no estilo ele foi obrigado a fugir para não morrer com as perseguições da Igreja Romana. Ao sair da Ilha a missão presbiteriana assumiu muitos dos convertidos que permaneceram, e essa foi a origem da Igreja Presbiteriana em Portugal.

Após a morte de sua primeira esposa Kalley conheceu uma jovem Congregacional inglesa, Sarah Pouton Wilson, e casaram-se na Igreja Congregacional em Torquay. E ele após ler sobre o Brasil e sua carência do evangelho, não teve dúvidas, marcou a viagem.

Chegaram ao Brasil em 10 de agosto de 1855 , aportaram no Rio de Janeiro, começando a morar em um hotel. As dificuldades de adaptação foram grandes. Depois lhes foi apresentada uma propriedade em Petrópolis, o casal ficou com a mesma e, antes mesmo de se mudarem, ela lhes foi cedida para começarem o evangelismo. Foi ali que Sarah fez, no dia 19 de agosto , a primeira Escola Bíblica Dominical no Brasil dando origem ao Congregacionalismo que nasceria do trabalho dos dois.

O Imperador D. Pedro II era um homem culto e se interessava muito pela Terra Santa. Sabendo que em Kalley conhecia bem Israel procurou-o e travaram amizade. Kalley foi convidado a fazer palestra para a família real no palácio e teve as portas abertas para muitas conquistas. 

Quando deixaram o Brasil, em 1876, o principal legado de Kalley e Sarah foi:


  • A Igreja Evangélica Fluminense . Esta foi fundada em 11 de julho de 1858, quando foram batizadas 14 pessoas, inclusive o primeiro convertido brasileiro: Pedro Nolasco de Andrade. Esta é a primeira igreja evangélica com cultos em português permanente no Brasil até hoje.
  • A Igreja Evangélica Pernambucana . Fundada em 1873, a segunda igreja Congregacional do Brasil e a primeira de Pernambuco.
  • Em 1860, Kalley elaborou uma declaração para regulamentar os casamentos das pessoas que não eram da Igreja Romana, e esta declaração foi usada até a aprovação da Lei n° 1.144, de 11 de setembro de 1861, na qual o governo imperial autorizou o reconhecimento dos casamentos de pessoas que não professavam a religião do país . Em 17 de Abril de 1863, pelos esforços de Kalley e Pedro Nolasco de Andrade, foi aprovado o decreto n° 3.069, que dava direito aos ministros das “religiões toleradas” efetuarem casamentos. Estes seriam válidos desde que registrados na Secretaria do Império, e as certidões na Câmara Municipal. 
  • Pela promulgação da lei n° 1.829 de 09 de setembro, de 1870, e o regulamento n° 5.604, de 25 de abril de 1874, ficaram estabelecidos os registros de nascimento, casamento e óbito de pessoas de qualquer religião, em todo o Brasil.
  • Houve uma decisão da justiça estadual, em 22 de abril de 1868, depois de encaminhamento enviado ao Imperador, atestando que era ilícito a qualquer autoridade do governo oferecer empecilho à liberdade de qualquer pessoa . A representação foi feita por causa da negação de licença para venda de Bíblias, um dos recursos que Kalley mais usava para espalhar a Palavra de Deus. 
  • Pela lei n° 1.879 regulamentada em 1874 ficaram garantidos os direitos dos sepultamentos em cemitérios públicos dos que não fossem da Igreja Romanos, o que antes era vetado.


4. A primeira associação de Igrejas e o nome “Congregacional”

Para que as igrejas fundadas por Kalley, Sarah e seus colaboradores se organizassem em uma denominação levou um longo tempo. A primeira convenção destas igrejas se deu em 06 de julho de 1913, com a presença das treze comunidades brasileiras (não puderam comparecer cinco portuguesas), na Igreja Fluminense. O nome aprovado para a associação destas igrejas foi Aliança das Igrejas Evangélicas “Indenominacionais”

Em 1916 o nome passou a ser Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais Brasileiras e Portuguesas , e daí para frente o designativo “Congregacional” esteve apropriadamente constante na nomenclatura.


5. A Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil 


Tudo começou no início de 1959. A Primeira Igreja Evangélica Congregacional em João Pessoa/PB estava em festa por ocasião de uma comemoração das senhoras, e o pastor Metodista Dorival Rodrigues Beulke foi o preletor. As pregações causaram um grande despertar espiritual, muitas decisões aconteceram e a experiência do batismo com o Espírito Santo (entendida também como um evento após a conversão) foi vivenciada por muitos. A partir daí, uma nova atmosfera espiritual tomou conta da igreja.

Com a realização do 1° Encontro Nacional de Renovação Espiritual, em Belo Horizonte/MG, que teve a participação do pastor da igreja, Jônatas Ferreira Catão, a Primeira Igreja Congregacional em João Pessoa passou a ser destaque no cenário de avivamento espiritual nacional. Pouco depois, se juntaram a esta visão a Igreja Congregacional Central em Campina Grande/PB (Pr. Raul de Souza Costa), Segunda Igreja Congregacional em Campina Grande/PB (Pr. João Barbosa de Lucena), Igreja Congregacional de Patos/PB (Pr. José Quaresma de Mendonça), Igreja Congregacional em Alagoa Grande/PB (dirigida na época pelo presbítero Dr. Guimarin Toledo Sales), Igreja Congregacional em Totó, Recife/PE (Pr. Isaías Correia dos Santos), Igreja Congregacional em Casa Amarela, Recife/PE (Pr. Roberto Augusto de Souza), Igreja Congregacional no Pina, Recife/PE (Pr. Moisés Francisco de Melo) e uma congregação em Caruaru/PE, dirigida então pelo pastor Jônatas Ferreira Catão.

No ano de 1967, esta onda de renovação espiritual já era uma realidade nas mais diversas igrejas evangélicas históricas do país. No mês de junho, na cidade de Patos/PB, aconteceram os congressos femininos e de mocidade Congregacionais, estes eventos foram de muito impacto e tiveram muita repercussão dentre a maioria dos Congregacionais na época. Mais uma vez, os fenômenos de renovação espiritual foram experimentados.

O Pr.  Jônatas Ferreira Catão trabalhou para que todas estas Congregacionais que agora acreditavam nos dons espirituais vigentes formassem uma denominação Congregacional para lutarem juntas pela causa do evangelho. Assim, no dia 13 de agosto de 1967 , um domingo, as delegações das igrejas contatadas e que aceitaram a proposta foram recebidas na Igreja Congregacional Central em Campina Grande/PB , muitos líderes acorreram ao evento. Houve um grande culto e foi instalada na ocasião a ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS DO BRASIL. A ata da reunião conta que a assistência ao evento foi de três mil pessoas. No dia 14 foi aberta a primeira reunião administrativa em que foi eleita, por aclamação, a primeira diretoria da recém-fundada ALIANÇA.


Pres. Raul de Souza Costa;

1° Vice-Pres. Jônatas Ferreira Catão;

2º Vice-Pres . Geraldo Batista dos Santos;

1º Sec. Presb. Euclides Cavalcanti Ribeiro;

2º Sec. Presb. Euclides Gomes da Costa;

1º Tes. Osmar de Lima Carneiro;

2º Tes. Presb. Caitano Antônio da Silva.


No dia 19 de agosto de 1967, data significativa para o Congregacionalismo brasileiro, numa grande festa em Caruaru/PE, foi instalada a 1ª Igreja Evangélica Congregacional Vale da Bênção naquela cidade, e empossado como seu pastor visitante Jônatas Ferreira Catão. Esta foi a primeira igreja emancipada da recém-formada ALIANÇA, e daí por diante o evangelho do reino foi sendo espalhado por todo Brasil.

De lá para cá, a Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil se consolida cada vez mais, como uma denominação Congregacional, bíblica e sem dar espaço a modismos. Para corroborar seu compromisso com o ensino bíblico sadio, a ALIANÇA lançou no seu 57º Concilio Nacional, a Confissão de Fé Congregacional , uma declaração que tem como base teológica a histórica Declaração de Savoy de Fé e Ordem , onde estão assentadas suas ênfases doutrinárias.